Depois
de mais de um mês sem postar no blog, estou iniciando minhas reflexões. Hoje
quero apresentar um pouco daquilo que me motivou a escrever e estudar a ciência
psicológica.
Muitas
pessoas conhecem um psicólogo, já buscaram a ajuda desse profissional, ou provavelmente
receberam o reflexo do seu trabalho em alguma etapa da vida, sem perceber:
durante a vida escolar; em passagem pelo hospital ou unidade de saúde; no
processo de seleção de pessoas da empresa; no teste psicotécnico para
conquistar a carteira de motorista; entre outros. Há várias possibilidades de
atuação para o psicólogo, em diferentes áreas (poderei explicar melhor essas
áreas em outro post).
Se
esse profissional está presente no cotidiano e na vida das pessoas dessa forma,
nada mais acertado do que conhecer o que ele faz.
Afinal,
o que é Psicologia?
A
palavra Psicologia vem do grego: Psico= psique, alma, mente e Logos= razão,
estudo. O símbolo ψ que a representa se chama “psi” e é a 23ª letra do alfabeto
grego. Quando se pensava filosoficamente o homem dividido em duas partes: mente
e corpo, a Psicologia era considerada o “estudo da alma”. Entretanto, para se
tornar ciência no século XIX, a Psicologia precisava estudar objetos
observáveis, palpáveis, que pudessem ser mensurados. Dessa forma, a Psicologia
deixou de ser o estudo da alma e se firmou como ciência experimental.
Hoje podemos que dizer que a Psicologia é a
ciência que estuda o comportamento e os processos mentais nos seus aspectos
conscientes e inconscientes, que constituem a subjetividade. Essa última
definição é mais ampla, envolvendo o estudo das relações humanas, o compromisso
com a saúde mental e o desenvolvimento da cidadania de forma ética e humana.
A
Psicologia é uma ciência porque se baseia em evidências que podem ser
encontradas através da observação, do levantamento de hipóteses, da
investigação e da experiência comprovada. Nem tudo o que parece ser verdade, é.
Por isso, quem estuda uma ciência é alguém inquieto que busca respostas para a
sua vida e para o mundo ao seu redor. O senso comum considera a verdade pela
conveniência, acreditando, por exemplo, em uma teoria que às vezes dá certo e
em outras vezes não é garantida. Um psicólogo não pode se guiar pelo senso
comum, pois ele deve utilizar conceitos e procedimentos consistentes, dignos de
validade e de rigor, que se comprometam com a vida humana.
Seguindo
a definição acima, Comportamento é tudo o que uma pessoa faz. Isso inclui
gestos, ações (comportamento motor) e também palavras que são ditas ou não
ditas (comportamento verbal). A observação do comportamento é peça importante
na Psicologia por ser a forma como o ser humano demonstra o que está pensando e
sentindo. Dentro de cada pessoa acontecem processos mentais, como a percepção,
a atenção, a memória, a inteligência, a capacidade de julgamento, que se juntam
ao modo como cada ser humano enxerga o mundo.
Muito
do comportamento humano está na Consciência, como as atitudes volitivas, ou
seja, que envolvem a vontade para executar uma ação. O consciente é o que
entendemos como o racional, o que é controlável e previsível. O que é rápido
demais, impensado, sem experiência racional, envolvido muitas vezes em emoções
e memórias, é algo Inconsciente.
A
subjetividade, finalmente, está ligada aos processos mentais individuais.
Subjetividade corresponde ao mundo interno, a tudo o que faz parte de uma
pessoa: o que ela conhece de si mesma, como se define, suas qualidades e seus
defeitos, como acredita que deve agir, com quem acredita que deve se
relacionar. Esse conjunto de conhecimentos e crenças pessoais é formado pelo
homem, pela sua cultura e pelo seu meio social.
Assim, o psicólogo consegue estudar em uma
pessoa, a sociedade e os grupos dos quais ela faz parte. Observando determinado
grupo social, é possível entender algumas características presentes na vida de
seus participantes. Por alcançar o homem na sua singularidade em meio a uma
multidão e conseguir perceber a coletividade no todo, a Psicologia é útil para a sociedade e está
aberta para ser discutida e descoberta a cada dia.
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