Nada é por acaso.
Também não é por coincidência que duas pessoas se apaixonam e decidem ficar
juntas. Há motivos profundos inconscientes para a escolha de um parceiro
amoroso. A representação que a pessoa tem de seus pais influencia em quem ela
escolherá para se casar. Por exemplo: a mulher tem como referencial de homem o
próprio pai e tende a escolher um companheiro com um jeito próximo ao dele. Além
das características pessoais, cada um leva para o relacionamento comportamentos
e valores que aprendeu na família de origem. Sendo assim, o casamento é uma
união de duas famílias.
Quando você se apaixona
mistura seus gostos, suas preferências, seus projetos e sonhos com os da outra
pessoa. Conhecer o(a) parceiro(a) faz parte do namoro e é importante que isso
aconteça de forma madura, pois existe o risco de você confundir a sua
identidade com a dele(a).
Há pessoas que colocam sobre
a figura do(a) parceiro(a) muitos desejos e expectativas. Isso acontece ao
projetar, no outro, qualidades que, na verdade, você gostaria de ter para si
mesmo. Então, você fantasia que todas as habilidades que faltam em você, o outro tenha. O
problema é quando você imagina essa pessoa perfeita e depois de um tempo percebe
que aquele ser idealizado não existe.
De outra forma, existem
casais que ao invés de projetar um jeito perfeito de ser, se apoiam nos
defeitos do outro, criticando e inferiorizando o(a) parceiro(a); quando na
realidade há algo de parecido entre quem critica e quem é criticado. É fácil
achar que sempre o outro é o culpado, que somente ele tem que mudar. Observe as
críticas que você faz ao outro. Analise se não é você a pessoa que de alguma
forma tem, já teve ou tem medo de ter as falhas as quais descreve com tanta
insistência. Como disse o psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl G. Jung
(1875-1961): “Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a uma compreensão
sobre nós mesmos.”
Para que um
relacionamento seja saudável, é preciso que a união do casal traga mais
vantagens do que prejuízos para a vida dos dois. É importante que eles consigam
viver bem juntos e tenham visões em comum. Isso ajudará a criar um lar unido e bem
seguro para os filhos que virão: o casal é base de uma nova família.
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