segunda-feira, 27 de abril de 2015

Como lidar com a escolha do parceiro amoroso?

Nada é por acaso. Também não é por coincidência que duas pessoas se apaixonam e decidem ficar juntas. Há motivos profundos inconscientes para a escolha de um parceiro amoroso. A representação que a pessoa tem de seus pais influencia em quem ela escolherá para se casar. Por exemplo: a mulher tem como referencial de homem o próprio pai e tende a escolher um companheiro com um jeito próximo ao dele. Além das características pessoais, cada um leva para o relacionamento comportamentos e valores que aprendeu na família de origem. Sendo assim, o casamento é uma união de duas famílias.
Quando você se apaixona mistura seus gostos, suas preferências, seus projetos e sonhos com os da outra pessoa. Conhecer o(a) parceiro(a) faz parte do namoro e é importante que isso aconteça de forma madura, pois existe o risco de você confundir a sua identidade com a dele(a).
Há pessoas que colocam sobre a figura do(a) parceiro(a) muitos desejos e expectativas. Isso acontece ao projetar, no outro, qualidades que, na verdade, você gostaria de ter para si mesmo. Então, você fantasia que todas as habilidades que faltam em você, o outro tenha. O problema é quando você imagina essa pessoa perfeita e depois de um tempo percebe que aquele ser idealizado não existe.
De outra forma, existem casais que ao invés de projetar um jeito perfeito de ser, se apoiam nos defeitos do outro, criticando e inferiorizando o(a) parceiro(a); quando na realidade há algo de parecido entre quem critica e quem é criticado. É fácil achar que sempre o outro é o culpado, que somente ele tem que mudar. Observe as críticas que você faz ao outro. Analise se não é você a pessoa que de alguma forma tem, já teve ou tem medo de ter as falhas as quais descreve com tanta insistência. Como disse o psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl G. Jung (1875-1961): “Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a uma compreensão sobre nós mesmos.”
Para que um relacionamento seja saudável, é preciso que a união do casal traga mais vantagens do que prejuízos para a vida dos dois. É importante que eles consigam viver bem juntos e tenham visões em comum. Isso ajudará a criar um lar unido e bem seguro para os filhos que virão: o casal é base de uma nova família.

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